A fé tá no Sim e no Não (Gilberto Gil)

Salve!
            Uma nova força aparece. Novas vozes falam. Um novo poder chega. Uma nova cura é realizada. Uma cura de algo de muito tempo atrás e algo de muito próximo de tão dentro que tá!

          A mesma força... A mesma voz... O mesmo poder... A Cura!

         É engraçado que tanto como esse novo e esse mesmo agora são só o antigo indo embora. O antigo que há tanto tempo era eu. O novo que eu sou e o mesmo que sempre serei. Tudo está em mim e eu estou em toda parte. Lembro-me de São Boaventura, “Deus é como uma esfera, cujo centro está em toda a parte e cuja circunferência está em parte alguma”.

          Eu sei onde está Deus. Mesmo. Mas se eu encontrá-Lo tudo estará acabado, então. Acho que é mais ou menos bem assim, não é mesmo, Taghore?

          Então, esse novo/mesmo Eu o que fez até agora foi andar no sentido contrário. Só por achar que não conseguiria güentar o tranco de saber e ser Deus também! Ora, vejam só.

Agora, neste instante, em uma respiração de uma batida do tambor de meu coração o meu irmão me convida para mais uma noite de fogueira de histórias com as estrelas às nossas cabeças.

          Quando eu achei que tinha renegado aos meus guias e até mesmo quando cheguei a cogitar a possibilidade de que eles poderiam ter me abandonado, na realidade o que eles faziam era só me proteger enquanto eu corria no sentido contrário. Nunca me abandonaram e eu os nunca os abandonei. E muito menos sequer abandonei a mim mesmo. Eu só não via... Cego, seguia o meu medo. Hoje é bom saber que: como a minha sombra é também uma outra metade de mim mesmo, todo o meu eu inteiro em sim e não é abençoado. E todas as minhas outras metades em meu Eu mesmo andam de mãos dadas comigo e com o Universo.

           Estando aqui no hoje/agora escrevendo e lendo e relendo essas palavras me alegro em Alma e em Coração por esta Oração vir quando cavalgo um cavalo negro. Abraçado como que amarrado ao seu lado me sinto como um Ahaab invertido. Pois, com o cavalo negro do oeste eu viajo nas terras do Povo-Pedra. Subo as montanhas depois de descer os mares... Ééé, Capricórnio!

          Sinto gratidão por mim... Agradeço tudo em mim sem fazer distinção em nada do que sou só eu.

           Todos os meus guias sou eu.

         Agradeço a cada fio da minha teia que me conecta com a Grande Teia da Vida. Agradeço ao Universo por me possibilitar eu ser Ele. No seu Amor, no seu sem limites humanos Ele também sou eu.

            Assim comungamos... 

            Hey!!